AS LIÇÕES DA PANDEMIA. Uma proposta de atuação
O Homo sapiens tem um problema de sobrevivência como género e espécie. Uma pandemia afeta não apenas o seu modelo de convivência social, mas também o seu desenvolvimento biológico. Ambas as dimensões estão interligadas num plano pessoal e coletivo. Por isso, as suas consequências terão repercussões pessoais e consequências sociais.
Enquanto pessoas preocupadas com a convivência cidadã e a difusão de uma cultura crítica, queremos convidar outras associações e pessoas a manifestarem as suas expectativas sobre o futuro da humanidade num quadro de convivência cidadã. Aqueles de nós que se preocupam com a educação e a análise dos problemas sociais têm o compromisso ético de divulgar os nossos argumentos para desenvolver novas formas de projetar o futuro.
As certezas que tinham sido construídas sobre o desenvolvimento da humanidade faliram. A ciência e a tecnologia não têm conseguido controlar e combater um vírus minúsculo que infetou, como mínimo, a mais de 20 milhões de pessoas e matou quase um milhão delas. A divulgação das notícias semeou dúvidas no tratamento da doença e gerou mais medo e incerteza. Os fluxos financeiros e uma economia de serviços sem base produtiva física levaram-nos a uma catástrofe humana, com mais desequilíbrios entre pessoas e territórios. A inconsistência da defesa de um ecossistema planetário tem favorecido a expansão do risco ambiental e, consequentemente, o surgimento de ameaças biológicas e climáticas.
As pandemias têm sido um fenómeno recorrente na humanidade: a peste negra ou a gripe "espanhola" são dois exemplos disso mesmo. A novidade reside na grande quantidade de informações cruzadas a respeito do seu tratamento, com interesses ocultos de posições privilegiadas de algumas pessoas e grupos. É neste contexto que devemos analisar as propostas tanto de negacionistas como de vendedores de soluções universais. A capacidade do ser humano “sapiens” chegar a alianças para enfrentar os perigos tornou-se uma defesa de determinados interesses sociais, sob o pretexto da defesa da humanidade. Dificilmente regressaremos a um “novo normal” e os comportamentos individuais terão de ter sempre presentes a defesa do bem estar coletivos, no seu conjunto.
Neste contexto, as associações e signatários deste manifesto destacam a necessidade de se chegar a acordo sobre um programa de ação no domínio da educação e da divulgação cultural. Proclamamos uma série de princípios que prosseguiríamos a levar adiante nas nossas tarefas profissionais, sociais e pessoais. São propostas para debater, mas assinalam una metodologia de trabalho, um compromisso social.
1.- A tarefa da análise da pandemia será organizada com o apoio de uma lógica ética que se baseia na Declaração Universal de 1948 e em teorias sólidas das ciências sociais.
2.-As crenças e valores morais serão os da esfera pessoal, sem invadir a esfera pública, os quais permanecerão ancorados nos princípios éticos indicados no ponto 1.
3.- As coordenadas temporais da análise social serão determinadas pelo estudo histórico da espécie humana no seu processo de adaptação ao ambiente planetário.
4.-Os quadros territoriais serão aqueles que se concretizam a diferentes escalas, nas suas interações globais e locais, considerando as esferas subjetiva e política.
5.-A análise da organização do sistema produtivo e da distribuição dos recursos obedecerá aos princípios da sustentabilidade e da economia circular.
6. A análise do funcionamento dos sistemas de saúde e escolares terá presente os princípios de equidade e de dignidade de toda a pessoa, ao encontro da Declaração Universal de 1948.
7.-Consequentemente, a seleção cultural de conteúdos educativos para a educação básica será apoiada na seleção de problemas sociais identificados nas situações nos itens anteriores.
8.-O sistema escolar deverá privilegiar ações destinadas a desenvolver o estudo das incertezas humanas no meio ambiente planetário, diante de outras considerações culturais, étnicas ou territoriais.
9.- As pessoas e organizações que assinam este documento comprometem-se a promover, na nossa esfera profissional e pessoal, ações que levem à criação de uma análise crítica da comunicação social local num contexto global.
10.- Os recursos informativos para o efeito serão analisados com cautela, para verificar a relevância dos seus dados, factos, conceitos e teorias em relação à defesa dos valores determinados na Carta de 1948.
Xosé M Souto pelo Geoforo Iberoamericano de Educación, Sérgio Claudino Nós Propomos!, Arnaldo Mira Gea-Clío, Lililana R: Pizzinato Geopaideia, Francisco F Garcia IRES
LAS ENSEÑANZAS DE LA PANDEMIA. Una propuesta para la actuación
El homo sapiens tiene un problema de supervivencia como género y especie. Una pandemia afecta no solo a su modelo de convivencia social, sino también a su desarrollo biológico. Ambas dimensiones están conectadas en el plano personal y colectivo. Por eso mismo, sus consecuencias tendrán repercusiones personales y consecuencias sociales.
Como personas preocupadas por la convivencia ciudadana y por la difusión de una cultura crítica queremos invitar a otras asociaciones y personas a manifestar sus expectativas sobre el futuro de la humanidad en un marco de convivencia ciudadana. Quienes nos preocupamos por la educación y por el análisis de los problemas sociales tenemos el compromiso ético de dar a conocer nuestros argumentos para desarrollar nuevas maneras de proyectar el futuro.
Las certezas que se habían elaborado sobre el desarrollo de la humanidad se han derrumbado. La ciencia y la tecnología no logran controlar y combatir un minúsculo virus que ha contagiado, al menos, a más de 20 millones de personas y ha causado la muerte a cerca de un millón de congéneres. La difusión de falsas noticias ha sembrado dudas en el tratamiento de la enfermedad y ha provocado mayor temor e incertidumbre. Los flujos financieros y una economía de servicios sin base productiva física nos han abocado a una catástrofe humana, con más desequilibrios entre personas y territorios. La inconsistencia de la defensa de un ecosistema planetario ha favorecido la expansión del riesgo ambiental y, por consiguiente, el surgimiento de amenazas biológicas y climáticas.
Las pandemias han sido un fenómeno recurrente en la humanidad: la peste negra o la gripe “española” serían dos ejemplos constatables. La novedad estriba en la ingente cantidad de informaciones cruzadas respecto a su tratamiento, que manifiestan unos intereses ocultos de posiciones beneficiosas de algunas personas y grupos. Y en este contexto debemos analizar las propuestas de negacionistas y vendedores de falsas promesas universales. La capacidad del ser humano “sapiens” de acordar alianzas para enfrentarse a los peligros ha devenido en una defensa de intereses sociales determinados, bajo la apariencia de la defensa de la humanidad. Difícilmente regresaremos una “nueva normalidad” y los comportamientos individuales deberán tener siempre presente la defesa del ben estar colectivo, en su conjunto.
Ante este panorama las personas y asociaciones que firmamos este manifiesto ponemos de relieve la necesidad de acordar un programa de actuación en el campo de la educación y difusión cultural. Proclamamos una serie de principios que procederíamos a llevar adelante en nuestras tareas profesionales, social y personalmente. Son propuestas para debatir, pero que marcan una metodología de trabajo, un compromiso social.
1.-La tarea de análisis de la pandemia se organizará con el apoyo de una racionalidad ética que se fundamente en la Declaración Universal de 1948 y con teorías sólidas de las ciencias sociales.
2.-Las creencias y valores morales serán las propias del ámbito personal, sin invadir la esfera pública, que permanecerá anclada en los principios éticos indicados en el punto 1.
3.-Las coordenadas temporales del análisis social vendrá determinado por el estudio histórico del género humano en su proceso de adaptación al medio planetario.
4.-Los marcos territoriales serán los que se concreten en sus diferentes escalas, en sus interacciones globales y locales, considerando los ámbitos subjetivos y políticos.
5.-El análisis de la organización del sistema productivo y la distribución de los recursos se ajustarán a los principios de la sostenibilidad y de la economía circular.
6. El análisis del funcionamiento de los sistemas de salud y escolares tendrá presente los principios de equidad y de dignidad de toda persona, siguiendo la Declaración Universal de 1948.
7.-Consecuentemente la selección cultural de los contenidos educativos para la educación básica se soportarán en la selección de problemas sociales determinados en las situaciones precedentes.
8.-El sistema escolar deberá privilegiar las actuaciones encaminadas a desarrollar el estudio de las incertidumbres humanas en el medio planetario frente a otras consideraciones culturales étnicas o territoriales.
9.-Las personas y organizaciones que firmamos el presente documento nos comprometemos a impulsar en nuestras esferas profesionales y personales actuaciones conducentes a crear un relato crítico local en un contexto global.
10.-Los recursos informativos para este propósito serán analizados con cautela, para verificar la pertinencia de sus datos, hechos, conceptos y teorías en relación con la defensa de los valores determinados en la Carta de 1948 y evitar la difusión de bulos.
Firman del documento
Xosé M Souto por Geoforo Iberoamericano de Educación, Sérgio Claudino Nós Propomos!, Arnaldo Mira Gea-Clío, Lililana R: Pizzinato por Geopaideia, Francisco F Garcia por IRES,
O Homo sapiens tem um problema de sobrevivência como género e espécie. Uma pandemia afeta não apenas o seu modelo de convivência social, mas também o seu desenvolvimento biológico. Ambas as dimensões estão interligadas num plano pessoal e coletivo. Por isso, as suas consequências terão repercussões pessoais e consequências sociais.
Enquanto pessoas preocupadas com a convivência cidadã e a difusão de uma cultura crítica, queremos convidar outras associações e pessoas a manifestarem as suas expectativas sobre o futuro da humanidade num quadro de convivência cidadã. Aqueles de nós que se preocupam com a educação e a análise dos problemas sociais têm o compromisso ético de divulgar os nossos argumentos para desenvolver novas formas de projetar o futuro.
As certezas que tinham sido construídas sobre o desenvolvimento da humanidade faliram. A ciência e a tecnologia não têm conseguido controlar e combater um vírus minúsculo que infetou, como mínimo, a mais de 20 milhões de pessoas e matou quase um milhão delas. A divulgação das notícias semeou dúvidas no tratamento da doença e gerou mais medo e incerteza. Os fluxos financeiros e uma economia de serviços sem base produtiva física levaram-nos a uma catástrofe humana, com mais desequilíbrios entre pessoas e territórios. A inconsistência da defesa de um ecossistema planetário tem favorecido a expansão do risco ambiental e, consequentemente, o surgimento de ameaças biológicas e climáticas.
As pandemias têm sido um fenómeno recorrente na humanidade: a peste negra ou a gripe "espanhola" são dois exemplos disso mesmo. A novidade reside na grande quantidade de informações cruzadas a respeito do seu tratamento, com interesses ocultos de posições privilegiadas de algumas pessoas e grupos. É neste contexto que devemos analisar as propostas tanto de negacionistas como de vendedores de soluções universais. A capacidade do ser humano “sapiens” chegar a alianças para enfrentar os perigos tornou-se uma defesa de determinados interesses sociais, sob o pretexto da defesa da humanidade. Dificilmente regressaremos a um “novo normal” e os comportamentos individuais terão de ter sempre presentes a defesa do bem estar coletivos, no seu conjunto.
Neste contexto, as associações e signatários deste manifesto destacam a necessidade de se chegar a acordo sobre um programa de ação no domínio da educação e da divulgação cultural. Proclamamos uma série de princípios que prosseguiríamos a levar adiante nas nossas tarefas profissionais, sociais e pessoais. São propostas para debater, mas assinalam una metodologia de trabalho, um compromisso social.
1.- A tarefa da análise da pandemia será organizada com o apoio de uma lógica ética que se baseia na Declaração Universal de 1948 e em teorias sólidas das ciências sociais.
2.-As crenças e valores morais serão os da esfera pessoal, sem invadir a esfera pública, os quais permanecerão ancorados nos princípios éticos indicados no ponto 1.
3.- As coordenadas temporais da análise social serão determinadas pelo estudo histórico da espécie humana no seu processo de adaptação ao ambiente planetário.
4.-Os quadros territoriais serão aqueles que se concretizam a diferentes escalas, nas suas interações globais e locais, considerando as esferas subjetiva e política.
5.-A análise da organização do sistema produtivo e da distribuição dos recursos obedecerá aos princípios da sustentabilidade e da economia circular.
6. A análise do funcionamento dos sistemas de saúde e escolares terá presente os princípios de equidade e de dignidade de toda a pessoa, ao encontro da Declaração Universal de 1948.
7.-Consequentemente, a seleção cultural de conteúdos educativos para a educação básica será apoiada na seleção de problemas sociais identificados nas situações nos itens anteriores.
8.-O sistema escolar deverá privilegiar ações destinadas a desenvolver o estudo das incertezas humanas no meio ambiente planetário, diante de outras considerações culturais, étnicas ou territoriais.
9.- As pessoas e organizações que assinam este documento comprometem-se a promover, na nossa esfera profissional e pessoal, ações que levem à criação de uma análise crítica da comunicação social local num contexto global.
10.- Os recursos informativos para o efeito serão analisados com cautela, para verificar a relevância dos seus dados, factos, conceitos e teorias em relação à defesa dos valores determinados na Carta de 1948.
Xosé M Souto pelo Geoforo Iberoamericano de Educación, Sérgio Claudino Nós Propomos!, Arnaldo Mira Gea-Clío, Lililana R: Pizzinato Geopaideia, Francisco F Garcia IRES
LAS ENSEÑANZAS DE LA PANDEMIA. Una propuesta para la actuación
El homo sapiens tiene un problema de supervivencia como género y especie. Una pandemia afecta no solo a su modelo de convivencia social, sino también a su desarrollo biológico. Ambas dimensiones están conectadas en el plano personal y colectivo. Por eso mismo, sus consecuencias tendrán repercusiones personales y consecuencias sociales.
Como personas preocupadas por la convivencia ciudadana y por la difusión de una cultura crítica queremos invitar a otras asociaciones y personas a manifestar sus expectativas sobre el futuro de la humanidad en un marco de convivencia ciudadana. Quienes nos preocupamos por la educación y por el análisis de los problemas sociales tenemos el compromiso ético de dar a conocer nuestros argumentos para desarrollar nuevas maneras de proyectar el futuro.
Las certezas que se habían elaborado sobre el desarrollo de la humanidad se han derrumbado. La ciencia y la tecnología no logran controlar y combatir un minúsculo virus que ha contagiado, al menos, a más de 20 millones de personas y ha causado la muerte a cerca de un millón de congéneres. La difusión de falsas noticias ha sembrado dudas en el tratamiento de la enfermedad y ha provocado mayor temor e incertidumbre. Los flujos financieros y una economía de servicios sin base productiva física nos han abocado a una catástrofe humana, con más desequilibrios entre personas y territorios. La inconsistencia de la defensa de un ecosistema planetario ha favorecido la expansión del riesgo ambiental y, por consiguiente, el surgimiento de amenazas biológicas y climáticas.
Las pandemias han sido un fenómeno recurrente en la humanidad: la peste negra o la gripe “española” serían dos ejemplos constatables. La novedad estriba en la ingente cantidad de informaciones cruzadas respecto a su tratamiento, que manifiestan unos intereses ocultos de posiciones beneficiosas de algunas personas y grupos. Y en este contexto debemos analizar las propuestas de negacionistas y vendedores de falsas promesas universales. La capacidad del ser humano “sapiens” de acordar alianzas para enfrentarse a los peligros ha devenido en una defensa de intereses sociales determinados, bajo la apariencia de la defensa de la humanidad. Difícilmente regresaremos una “nueva normalidad” y los comportamientos individuales deberán tener siempre presente la defesa del ben estar colectivo, en su conjunto.
Ante este panorama las personas y asociaciones que firmamos este manifiesto ponemos de relieve la necesidad de acordar un programa de actuación en el campo de la educación y difusión cultural. Proclamamos una serie de principios que procederíamos a llevar adelante en nuestras tareas profesionales, social y personalmente. Son propuestas para debatir, pero que marcan una metodología de trabajo, un compromiso social.
1.-La tarea de análisis de la pandemia se organizará con el apoyo de una racionalidad ética que se fundamente en la Declaración Universal de 1948 y con teorías sólidas de las ciencias sociales.
2.-Las creencias y valores morales serán las propias del ámbito personal, sin invadir la esfera pública, que permanecerá anclada en los principios éticos indicados en el punto 1.
3.-Las coordenadas temporales del análisis social vendrá determinado por el estudio histórico del género humano en su proceso de adaptación al medio planetario.
4.-Los marcos territoriales serán los que se concreten en sus diferentes escalas, en sus interacciones globales y locales, considerando los ámbitos subjetivos y políticos.
5.-El análisis de la organización del sistema productivo y la distribución de los recursos se ajustarán a los principios de la sostenibilidad y de la economía circular.
6. El análisis del funcionamiento de los sistemas de salud y escolares tendrá presente los principios de equidad y de dignidad de toda persona, siguiendo la Declaración Universal de 1948.
7.-Consecuentemente la selección cultural de los contenidos educativos para la educación básica se soportarán en la selección de problemas sociales determinados en las situaciones precedentes.
8.-El sistema escolar deberá privilegiar las actuaciones encaminadas a desarrollar el estudio de las incertidumbres humanas en el medio planetario frente a otras consideraciones culturales étnicas o territoriales.
9.-Las personas y organizaciones que firmamos el presente documento nos comprometemos a impulsar en nuestras esferas profesionales y personales actuaciones conducentes a crear un relato crítico local en un contexto global.
10.-Los recursos informativos para este propósito serán analizados con cautela, para verificar la pertinencia de sus datos, hechos, conceptos y teorías en relación con la defensa de los valores determinados en la Carta de 1948 y evitar la difusión de bulos.
Firman del documento
Xosé M Souto por Geoforo Iberoamericano de Educación, Sérgio Claudino Nós Propomos!, Arnaldo Mira Gea-Clío, Lililana R: Pizzinato por Geopaideia, Francisco F Garcia por IRES,